Editora UFPel lança …

Editora UFPel lança quatro livros digitais no início deste ano

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A Editora UFPel começou o ano de 2022 com quatro novos livros. As obras, lançadas em formato digital, estão disponíveis para download gratuito no site do Repositório Institucional da UFPel. Entre os temas tratados nos livros estão cidades no contexto pandêmico, epidemia na literatura e no cinema, problemas de pinturas e outros.

Conheça os títulos:

Diálogos da cidade no contexto pandêmico”, organizado por Cristine Jaques Ribeiro, Nino Rafael Medeiros Krüger, Tuize Silva Rovere

A edição atual de Diálogos da Cidade pretende evidenciar os processos históricos que sofrem as populações em seus territórios e que, no contexto da pandemia da covid-19, “se escancaram” na dimensão da política atual do Estado brasileiro. Para tanto, a perspectiva epistemológica presente é heterogênea, pois dialoga com diferentes bases teóricas, das marxistas às foucaultianas, e ainda se ampara na práxis e nas vivências empíricas. Esse diálogo revela a potência de uma escrita que exige outras bases, que se manifestam como sendo decoloniais e buscam outros saberes para denunciar os processos de desigualdades, marcados pela colonialidade imposta. No entanto, vale afirmar que, durante as problematizações contextualizadas nos capítulos, é possível identificar o movimento das populações para reinventar os significados produzidos sobre seu dia a dia que subvertem a dimensão de espaços de convivência para territórios de existência. Ou seja, do rural ao urbano, os modos de existência continuam denunciando a política de morte, política essa imposta pelo sistema capitalista que se acirrou no atual contexto pandêmico.

Epidemia na literatura e no cinema”, de Daniele Gallindo Gonçalves e Eduardo Marks de Marques

Com a reunião de ensaios coletados neste volume, são apresentadas à comunidade reflexões de colegas das áreas de Letras, Cinema e História que buscam compreender a diversidade da representação das epidemias na Literatura e no Cinema. Importante frisar que, ainda que os textos sejam ensaios que falam do tempo presente, da vivência / experiência do humano com os limites de sua existência e que ofereçam reflexões aprendidas com o nosso passado, esta obra não tem a pretensão de ser entendida como uma produção acadêmica no sentido duro do termo. O contato com a nossa condição mortal torna urgente uma reinvenção da dimensão do que entendemos por normalidade. Neste novo normal, é importante promovermos uma reavaliação da relação entre a universidade e a comunidade e, por isso, o mote desta coleção foi produzir textos que pudessem ser lidos por todos, entendidos por todos, independentemente da formação acadêmica. Momentos como os que nos levaram à pandemia da Covid- 19 nos fazem questionar nosso espaço no mundo. Um mundo que se apresenta e representa diante de nossos olhos como diverso e muitas vezes incompreensível em sua irascível busca por culpados.

Problemas de pintura: Distensões na prática da pesquisa em arte”, de Clóvis Martins Costa e Pedro Elias Parente

Os escritos presentes neste volume abordam diversas possibilidades do fazer e do pensar a pintura na atualidade. Diversos, conquanto longe de esgotarem a riqueza do espectro de estratégias utilizadas na instauração de pesquisas, as quais inquirem o campo da pintura ao tencionar suas especificidades e ativar suas distensões. Ensaios que podem ancorar a reflexão na prática relacionada à cozinha do ateliê, bem como explorar a pintura enquanto meio para acessar diferentes domínios do conhecimento.

Do reconhecimento ao corpo: diálogos entre Sartre, Hegel e Honneth”, de Marcelo Vinicius Miranda Barros

Em uma interlocução com autores clássicos, como Hegel, e contemporâneos, como Axel Honneth, o livro convoca a incluir definitivamente a filosofia de Sartre no repertório teórico indispensável para enfrentar a urgente questão do Outro. Este livro não se resume a comentar Sartre, como também trazê-lo para ser discutido com temas atuais, como cultura, corpo, sexualidade, sexo e gênero. Realiza ainda a relação da filosofia sartriana com diversos sociólogos, historiadores e antropólogos, como Victor Turner, Jonathan Ned Katz e David Le

Breton.

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