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Editora Unesp apresenta os últimos escritos de Thomas S. Kuhn

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Os objetivos do filósofo da ciência Thomas S. Kuhn em seus últimos escritos são audaciosos. Neles, o autor se propõe a desenvolver uma teoria que permita dar sentido tanto à possibilidade de compreensão histórica quanto ao caráter inevitável da incomensurabilidade entre a ciência passada e a ciência do presente. E é este material que a Editora Unesp traz aos leitores lusófonos em “A incomensurabilidade na ciência: os últimos escritos de Thomas S. Kuhn”. Em sua visão, a incomensurabilidade é plenamente compatível com uma noção robusta do mundo real investigado pela ciência, com a racionalidade da mudança científica e com a ideia de que o desenvolvimento científico é progressivo.

Mais de vinte anos já se passaram desde a morte extemporânea de Thomas S. Kuhn. O livro que o tornou célebre, “A estrutura das revoluções científicas”, conquistou o status de clássico: é uma leitura indispensável para qualquer pessoa ilustrada. A publicação que ora vem ao público contém o texto do livro inacabado de “A pluralidade dos mundos: uma teoria evolucionária do desenvolvimento científico”, trabalho que Kuhn descreveu como um retorno às reivindicações centrais de “A estrutura das revoluções científicas” e aos problemas que ele suscitou – mas não resolveu. “A pluralidade dos mundos” é precedido por dois textos relacionados que Kuhn apresentou publicamente, mas que nunca publicara em inglês: seu artigo “O conhecimento científico como produto histórico” e o conjunto de três Shearman Memorial Lectures, “A presença da ciência passada”. Uma introdução da organizadora da edição descreve as origens e a estrutura de “A pluralidade dos mundos” e lança luz sobre seus problemas filosóficos centrais.

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