Editora Unimontes lança …

Editora Unimontes lança dois novos títulos

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A Editora Unimontes publica dois novos livros: “Ser-tão crítico na psicologia social: produzindo vozes em tempos de necropolítica” e “O desastre no Rio Doce e a política das afetações”.

“Ser-tão crítico na psicologia social”, como salientam os próprios organizadores, Jaciany Soares Serafim, César Rota Júnior, Aline Aparecida Rabelo, Leila Lúcia Gusmão Abreu e Nilson de Jesus Oliveira Leite Júnior, na Apresentação, surge de textos de participantes do XXII Encontro Regional da ABRAPSO-Minas (núcleo Montes Claros da Regional Minas da Associação Brasileira de Psicologia Social). O evento trouxe como tema “Ser-Tão Crítico na Psicologia Social: produzindo vozes em tempos de necropolítica” – título do livro que viria a ser lançado em 2024. Trata-se de produções que emergiram a partir dos debates das mesas temáticas. Segundo os organizadores, “neste processo de pensar um livro que reunisse parte dos debates e construções potentes do evento e viabilizasse sua circulação, buscamos dar espaço à memória da ABRAPSO-Minas e, ainda, garantir a contemporaneidade dos temas e perspectivas inseridos dentro do campo da Psicologia Social Crítica e suas interfaces com outros campos”.

Já “O desastre no Rio Doce”, é organizado por Marcos Cristiano Zucarelli, Raquel Oliveira e Andréa Zhouri. Eles pontuam na Introdução ser a proposta do livro “analisar, por meio de uma abordagem etnográfica, os processos socioambientais e as formas de gestão dos danos ocasionados pelo colapso da barragem de Fundão, [que] comportava os rejeitos do minério de ferro explorado pela empresa Samarco Mineração S.A., uma joint venture da Vale S.A. e BHP Billiton Brasil Ltda”. Destacam ainda que “o derrame de mais de 40 milhões de metros cúbicos de resíduos sobre a Bacia do Rio Doce, a partir de 05 de novembro de 2015, comprometeu drasticamente a qualidade da água e a vida aquática do Córrego Santarém e dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce. No percurso da destruição, foram mortas imediatamente 19 pessoas e um nascituro. A lama derrubou centenas de moradias e resultou na desterritorialização de diversas famílias e comunidades rurais, como Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Gesteira, dentre outras”.

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