Espaço das Editoras Universitárias na Flipelô reuniu 17 casas editoriais
O Espaço das Editoras Universitárias da Festa Literária Internacional do Pelourinho, que ocorreu em Salvador (BA), de 7 a 11 de agosto, contou com a presença de 17 casas editoriais, e seus representantes, atuantes na área de produção acadêmica de Norte a Sul do país. Pela primeira vez a Festa contou com um espaço protagonizado pelos livros e falantes das editoras universitárias.
A programação incluiu atividades como cinco mesas de debate, três lançamentos coletivos, totalizando 24 livros, três oficinas e um momento voltado à contação de histórias. Organizado pela equipe Edufba, o espaço recebeu para as mesas e oficinais autores da Editus, UEFS Editora, Edições UESB e Eduneb. Além destas , se fizeram presente também as editoras EDUFRB, Editora Fiocruz, Eduneb, UESB Edições, EdUFSCar, Eduepa, Editora Mackenzie, Editora Unesp, Editora UFMG, Editora UFC, Editora da UEPA, Eduff, EdUneal, Pucpress e Editora Unifesp.
Entre as mesas estavam “Exu da teoria”, com Denise Carrascosa (Edufba), Mestre Janja Araújo (Edufba), com mediação da professora Florentina Souza (Edufba). A mesa, com nome inspirado no livro de Carrascosa “Corpo de vento: Exu da teoria: travessias crítico-performativas pelas artes negras”, lançado pela Edufba em 2024, debateu a relação entre capoeira e a presença de epistemologias inspiradas em religiões de matriz africana na Academia. Edvard Passos (Edufba), Guilherme Maia (Edufba) e a mediadora Juliana Gutmann (Edufba), partiram da figura e obra de Raul Seixas, homenageado desta edição da Flipelô, para um debate sobre música e literatura na mesa de mesmo nome. Passos, além de autor publicado pela Edufba, é diretor e autor do espetáculo “Aventuras do Maluco Beleza”.
No domingo a programação voltou-se para o público infantil com o lançamento de livros como “É bom ter irmãos?”, de Elisa Oliveira e Fabiana Valéria (Editus), “Aff, o herói: a história do guerreiro nordestino” (EDUEFS), de Gláucia Trinchão e Valéria Nanc, e “O fascinante zoológico de Olívia” (Edufba), de Dilman Fernandes, entre outros. Durante a manhã, as autoras Maria Rita Prudente (Editus) e Ana Cristina Saldanha (Edufba) e Rosy Lapa (Eduneb) ficaram responsáveis pelo momento de contação de história. Saldanha, que também lançou pela Edufba o título “Mapas, traçados e tranças: a sabedoria de um povo chamado Nagô”, guiou também uma oficina de tranças.
Responsável por unir um público diversificado em busca de literatura local, nacional e internacional, teatro, música e culinária, a Flipelô é uma realização da Fundação Casa de Jorge Amado, que busca celebrar a memória e o legado do escritor, um dos maiores representantes da literatura brasileira, em um dos principais palcos de suas obras – o Pelourinho. Todos os anos, o evento celebra, também, a memória de alguma personalidade importante e relacionada, de alguma forma, com o universo de Amado. Este ano, o homenageado foi o poeta, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista baiano Raul Seixas, pai do rock brasileiro.